04/11/2025 às 23h13min - Atualizada em 04/11/2025 às 23h13min

Eduardo Bolsonaro dá bronca em Campagnolo e defende o irmão Carlos ao Senado

Deputado que está nos EUA se manifestou sobre a chapa ao Senado.

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Foto: Leonardo Marques/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Com um daqueles “textões”, nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, reagiu de maneira ruidosa contra a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo, do PL catarinense, pelas críticas que a parlamentar fez à pré-candidatura do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado por Santa Catarina.

Eduardo qualificou de “inaceitáveis” as manifestações de Campagnolo, a mais votada na eleição em 2022, não só por se tratar de um contraponto ao que o ex-presidente Jair Bolsonaro determinou, mas por terem sido feitas publicamente. A falta de apoio ao partido também foi objeto da cobrança de Eduardo, que lembrou quando a deputada pediu apoio ao pai Bolsonaro, até mesmo na troca de domicílio, mesmo que o dado apresentado contenha um erro geográfico.

A manifestação de Eduardo representa o alto escalão da família e do partido, tal é a importância que a eleição de Carlos ganhou no contexto da estratégia de Bolsonaro em colocar os filhos e a mulher Michelle em espaços-chaves dentro do Congresso Nacional, principalmente no Senado.

Jorginho Mello, presidente estadual da sigla, terá que encontrar um equilíbrio para questão que ganhou contorno de crise em segmentos do partido depois que o governador comunicou a Caroline de Toni que ela não tinha mais espaço no PL, tampouco para concorrer ao Senado.

MBL tem um partido político

O Tribunal Superior Eleitoral aprovou a criação do Missão, 30º partido político brasileiro, mais à direita do espectro político, que terá o número 14, que já foi do PTB (hoje 25 e com o nome de PRD, depois da fusão com o Patriota).

A sigla deriva do Movimento Brasil Livre (MBL), que ficou conhecido em 2013 por ir às ruas contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), que, mais tarde sofreu o impeachment do Congresso.

O Missão defende o fim de privilégios do funcionalismo público, endurecimento das leis penais, respeito à responsabilidade fiscal e combate ao desmatamento.

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