No dia 19 de agosto, o caso de maus-tratos a um cavalo em Bananal, São Paulo, ganhou novos desdobramentos. O jovem Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, se entregou à polícia como responsável pelo crime e concedeu sua primeira entrevista à Rede Vanguarda.
Durante a entrevista, Andrey admitiu ter cortado as patas do animal, mas tentou justificar sua ação, alegando que isso ocorreu em um momento de transtorno resultante do consumo de álcool. “Foi em um momento de surto, eu estava embriagado. Não é culpa da bebida, é culpa minha. Eu reconheço meus erros”, declarou.
O suspeito afirmou que a mutilação aconteceu após a morte do cavalo, mas essa versão ainda está sendo investigada pela Polícia Civil, que tem indícios de que o animal estava vivo no momento das agressões.
Andrey também se manifestou sobre a repercussão negativa nas redes sociais, onde se autodenominou injustamente rotulado como "monstro". Ele alegou: “Muitas pessoas estão dizendo que eu cortei as quatro patas, mas não foi isso. Eu cortei duas e, segundo a versão que alega, depois de morto. Foi uma covardia, mas em um momento de surto”.
O caso teve ampla visibilidade na mídia nacional após a cantora Ana Castela expor a situação em suas redes sociais. Em sua publicação, ela compartilhou imagens do jovem ao lado do cavalo e acusou-o de se vingar do animal por não ter tido um bom desempenho durante uma cavalgada. “Está aí a cara do verme de Bananal, que cortou as patas de um cavalo e o deixou na rua agonizando. Me ajudem a deixar esse verme famoso”, escreveu a artista, expressando sua indignação.
A postagem mobilizou ativistas, incluindo Luísa Mell, que classificou a agressão como “covardia inaceitável”, e o deputado e delegado Bruno Lima, que informou ter acionado as autoridades competentes para acompanhar a investigação.
O cavalo não sobreviveu aos ferimentos. Andrey foi levado à delegacia, mas pagou fiança e foi liberado, o que gerou ainda mais revolta nas redes sociais.