Dupla é condenada a 41 anos de prisão por matar mulher e tentar ficar com sua casa de praia

Penas foram de até 22 anos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e envolvimento com organização criminosa.

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22/08/2025 14h35 - Atualizado há 4 horas
2 Min

Dois homens foram condenados nesta terça-feira (19/8), pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de uma mulher identificada como Clarice Paulini, de 54 anos, assassinada por estrangulamento, em setembro de 2022, na Armação do Pântano do Sul, em Florianópolis.  

Os réus mataram a proprietária do imóvel entre os dias 8 e 19 de setembro de 2022 com o objetivo de tomar posse da casa principal onde ela morava, localizada em frente à praia, para transformá-lo em ponto de tráfico de drogas. Atividade ilícita que já praticavam em parte do imóvel que moravam de aluguel. E que percebido pela vítima esta não aceitava.  

O MPSC demonstrou que o crime foi premeditado e executado com clara divisão de tarefas: enquanto um dos réus articulou o plano, o segundo o concretizou.   

Ainda conforme a denúncia, três dias após o assassinato, os réus enterraram o corpo da vítima em uma trilha no Parque Municipal da Lagoa do Peri com o auxílio de outro envolvido. O Ministério Público também apontou que os acusados tentaram intimidar testemunhas durante o curso do processo, inclusive com ameaças que levaram uma delas ao suicídio.  

Durante o julgamento, o Tribunal do Júri reconheceu todas as qualificadoras do homicídio: motivo torpe, uso de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, que tinha saúde debilitada e foi surpreendida por mais de um agressor.  

A execução provisória das penas foi determinada com base no artigo 492 do Código de Processo Penal, e os réus não poderão recorrer em liberdade.


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