Homem mata garota de programa e vai trabalhar: "como se nada tivesse acontecido"

O cenário deixava claros indícios de violência: a jovem apresentava marcas de estrangulamento, o que reforçou a autoria do feminicídio

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14/09/2025 10h34 - Atualizado há 6 horas
3 Min

Homem mata garota de programa e vai trabalhar: "como se nada tivesse acontecido"
Foto: Redes Sociais

Uma garota de programa de 19 anos, identificada como Ana Clara Garcia Veloso, foi brutalmente assassinada em uma residência em Ubá, Minas Gerais. O crime, que ocorreu na terça-feira (9/9), chocou os moradores da região devido à frieza do suspeito, um homem de 29 anos que tentou esconder seus atos antes de ser preso.

Segundo informações da Polícia Militar, Ana Clara foi encontrada sem vida, parcialmente enrolada em um lençol branco e vestindo apenas roupas íntimas. O corpo apresentava marcas de estrangulamento, evidenciando uma possível motivação de feminicídio.

O proprietário da casa que havia alugado o imóvel ao suspeito permitiu aos policiais a entrada no local. No interior da residência, foram encontradas manchas de sangue em várias áreas, confirmando que o crime ocorreu dentro da casa antes do corpo da vítima ser arrastado para fora.

Vestígios na residência

A perícia da Polícia Civil revelou que havia sangue espalhado pela sala e quarto da residência. Além disso, notou-se a ausência dos pertences da vítima, como roupas e seu celular, o que levantou suspeitas de que o autor tentou ocultar evidências do crime.

Jonathan de Oliveira Martins, de 29 anos, ocupante da residência, não havia sido encontrado inicialmente. Enquanto os policiais investigavam, descobriram que ele deixou seu trabalho algumas horas antes, alegando estar doente e que buscaria atendimento médico.

Com essa informação, os policiais foram ao Hospital São Vicente, onde localizaram Jonathan com escoriações visíveis no rosto e pescoço, possivelmente resultantes de uma luta corporal.

Confissão e motivação

Ao ser confrontado pela polícia, Jonathan confessou o crime, relatando que havia contratado Ana Clara por meio de um site de prostituição, onde ela se apresentou como Carol Souza. Durante a madrugada, os dois discutiram sobre o valor do serviço, e a situação escalou para agressões físicas, culminando em seu estrangulamento.

Após cometer o homicídio, Jonathan arrastou o corpo da vítima até a frente de sua casa, enrolado em um lençol, e seguiu para o trabalho normalmente, na tentativa de simular uma rotina comum.

O delegado responsável pelo caso, Giovane Rodrigues de Faria Dantas, descreveu o crime como "bárbaro", destacando a frieza do suspeito ao agir após o homicídio. "Ele abandonou o corpo em frente ao portão de sua casa e seguiu para o trabalho como se nada tivesse acontecido."


FONTE: Com informações do Metrópoles
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