Duas professoras e quatro alunos adolescentes tinham envolvimento sexual, expõe delegada (VÍDEO)

Casa de uma das professoras precisou ser arrombada

  • Ir para GoogleNews
10/10/2025 11h53 - Atualizado há 3 horas
3 Min

Duas professoras e quatro alunos adolescentes tinham envolvimento sexual, expõe delegada (VÍDEO)
Reprodução/PCSC

Duas professoras e quatro alunos adolescentes de uma escola pública estadual de Araranguá foram os alvos da Operação “Exame Final”, por envolvimento sexual.

A ação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Araranguá.

As ordens judiciais foram expedidas após representação feita pela DPCAMI no curso de um inquérito policial que investiga possíveis crimes previstos nos artigos 240, 241-A, 241-B e 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Segundo a delegada Eliane Chaves, uma das professoras, apesar de insistentemente chamada e de os policiais e peritos estarem devidamente identificados, não abriu a porta e permaneceu escondida no interior da casa, sendo preciso arrombar para acesso à residência.

Quais são os crimes: 

O ECA tipifica como crime a produção, reprodução, direção, registro ou filmagem de cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes, com pena de quatro a oito anos de reclusão e multa.

A legislação também alcança quem agencia, facilita, recruta, coage ou intermedeia a participação de menores nessas cenas, ou ainda quem contracena com eles.

Além disso, o Estatuto prevê punição para quem armazena (pena de um a quatro anos) ou compartilha (pena de três a seis anos) esse tipo de material.

Já o artigo 243 criminaliza a venda, fornecimento ou entrega de bebida alcoólica ou produtos que possam causar dependência a menores, com pena de dois a quatro anos de detenção e multa.

Mobilização

A operação conta com a participação de 20 policiais civis de unidades da 19ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em apoio à equipe da DPCAMI de Araranguá.

Peritos da Polícia Científica também acompanham as diligências para realização das perícias técnicas nos locais alvo das buscas.

A delegada também criticou os comentários devido à relação de professoras com alunos.

“É muita incoerência. Cobram atenção aos homens vítimas, em críticas à Lei Maria da Penha, e quando meninos adolescentes são vítimas, preferem fazer piadas, normalizando o fato. Criança é criança, adolescente é adolescente, sejam do sexo masculino ou feminino, e todos são destinatários da proteção legal do ECA”, apontou.

Também é apurada uma possível omissão de autoridade em relação aos fatos.

Assista abaixo:


Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp?
Entre em nosso Grupo para receber notícias em primeira mão


Siga-nos no Instagram e no Facebook
  • Ir para GoogleNews
Notícias Relacionadas »