Workaholismo e seus riscos: quando o trabalho pode matar?

Se encontrar dificuldades para se desconectar do trabalho nas horas livres, pode ser um sinal de workaholismo, um comportamento caracterizado pela compulsão em trabalhar, com pouco interesse por outras áreas da vida. Contudo, é crucial estar ciente de que essa condição não apenas prejudica a saúde física e mental, mas também pode ter consequências fatais.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde e da OIT, publicados na revista Environment International, 745 mil pessoas morreram globalmente de AVC e doenças cardíacas relacionadas a longas jornadas de trabalho, definidas como 55 horas ou mais por semana. Este estudo ressalta os perigos do excesso de trabalho e sua correlação com problemas de saúde graves.

O trabalho em excesso não apenas compromete a eficiência do trabalhador, mas também se torna prejudicial quando combinado com fatores como condições precárias, exposição a agentes nocivos e situações insalubres. Esses elementos contribuem para uma série de problemas físicos e psicoemocionais, incluindo hipertensão, estresse, ansiedade, depressão, e até mesmo riscos aumentados de doenças crônicas.

Para cultivar uma rotina mais saudável, é fundamental promover um equilíbrio entre trabalho e lazer. Criar uma rotina bem definida, fazer pausas durante o dia, cuidar da saúde física e emocional, e estabelecer limites são atitudes importantes. Reconhecer a necessidade de apoio profissional e reivindicar direitos trabalhistas também são passos cruciais para manter uma qualidade de vida sustentável.

Conciliar trabalho e saúde é um desafio, mas adotando práticas saudáveis, é possível alcançar um equilíbrio entre desempenho profissional e bem-estar pessoal. Lembre-se de que a vida é única e merece ser desfrutada no presente, com atenção às diversas prioridades que a compõem.