Após a primeira investigação, que culminou no indiciamento de três pessoas por furto qualificado em uma rede atacadista, tendo em vista o surgimento de novas provas de que o desvio era muito maior e com a participação de outras pessoas, outro inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Criciúma e mais cinco pessoas, além da ex-funcionária, foram identificadas.
Durante os meses de janeiro, fevereiro e março, os suspeitos agiram de forma coordenada e em revezamento para não chamar atenção.
Segundo o delegado Márcio Campos Neves, com a atuação fundamental da ex-funcionária, a associação criminosa desviou R$ 30 mil em produtos.
“Os suspeitos pegavam os produtos, dirigiam-se ao caixa da comparsa, simulavam o pagamento e saiam sem pagar. Para enganar a empresa, pagavam por alguns produtos e recebiam um cupom fiscal contendo a descrição de diversos produtos para apresentar na saída, caso fossem abordados”, explica o delegado.
Quando foi descoberta no primeiro furto, a principal suspeita até tentou indenizar a vítima com o fim de obter benefícios legais, mas agora com o valor bem mais alto, está alegando não ter como pagar.
O caso segue para análise do Ministério Público.