09/05/2024 às 16h19min - Atualizada em 09/05/2024 às 16h19min

Papa Francisco doa 100 mil euros para os atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul

Doação será repassada para o Regional Sul 3 da CNBB

O Papa Francisco, em solidariedades aos atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul, doou 100 mil euros para auxílio dos desabrigados. O valor será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A informação foi confirmada pelo Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, nesta quinta-feira (9).

“Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados. Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível.”


Ao final do Regina Caeli do último domingo (5), o Pontífice já havia manifestado sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.”

Em todo o estado, 425 municípios foram atingidos, com 100 mortes confirmadas até a noite de quarta-feira, além de 130 desaparecidos, 374 feridos, 163.786 desalojados e 7.428 pessoas em abrigos.

Dom Jaime relata que em Porto Alegre, capital do estado, “o nível das águas quase não baixou, e nas áreas baixas da cidade, as inundações continuam a subir”. No entanto, a solidariedade das pessoas tem sido de grande ajuda:

“Visitei vários locais onde os desabrigados estão sendo acolhidos, e é verdadeiramente um trabalho extraordinário realizado por tantos voluntários, juntamente com as nossas comunidades. É um trabalho muito bonito.”

O arcebispo descreve também que “na parte sul do estado, na região de Pelotas e Rio Grande, quase na fronteira com o Uruguai, estão enfrentando as consequências das águas que estão chegando àquela região”. Lá, eles tiveram tempo para se preparar para isso, completa o presidente da CNBB, “então, de alguma forma pode-se dizer que eles estão numa situação um pouco melhor, mas choveu muito naquela região, e isso certamente contribuirá para o sofrimento ainda maior daquela população”.













Fonte: Rádio e TV Tubá


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