04/06/2024 às 08h09min - Atualizada em 04/06/2024 às 08h09min

“Caso complexo”: Polícia Civil indicia vizinho que matou outro por discussão envolvendo uma bola

Crime ocorreu em 26 de março deste ano e gerou bastante comoção

Foto: Divulgação/PC

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/DIC Criciúma) da Polícia Civil, coordenada pelo delegado João Westphal, finalizou a investigação que apurava o crime de homicídio, em que um homem de 38 anos foi morto a tiros por um vizinho, de 51 anos, no bairro Moscou, em Criciúma.

O fato ocorreu em 26 de março deste ano e gerou bastante comoção.

O trabalho dos investigadores policiais civis permitiu concluir que a vítima e o autor dos disparos possuíam desentendimentos anteriores, inclusive com procedimentos policiais por conta das frequentes discussões. 

No dia dos fatos, a vítima teria procurado o autor dos disparos para pegar uma bola que teria caído em seu quintal. Este afirmou que a bola não estava e os ânimos ficaram exaltados (há imagens nítidas e toda a dinâmica foi gravada pelas câmeras da residência, inclusive em áudio).

O autor dos disparos fechou a janela, momento em que a vítima abriu o portão, ingressou sem autorização na residência e correu para a janela em que aquele estava, tendo quebrado a janela, momento em que o autor dos disparos sacou um revólver e efetuou quatro disparos de arma de fogo contra a vítima. 

Segundo a Polícia Civil, o caso foi bastante complexo, até mesmo para se analisar eventual ação legítima do vizinho.

No entanto, os exames periciais, as imagens e os depoimentos permitiram concluir que a vítima possivelmente viu o autor armado e tentou fugir, sendo que, mesmo assim, aquele efetuou disparos que a atingiram quando já estava em fuga/saída, não mais representando uma ameaça.

Além disso, a arma de fogo utilizada (um revólver calibre .38 SPL) era ilegal, com numeração suprimida e sem os devidos registros competentes.

“O homem de 51 anos foi indiciado pelos crimes de homicídio e posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida. O procedimento foi remetido ao Ministério Público para análise”, informou a PC.


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