10/06/2024 às 17h14min - Atualizada em 10/06/2024 às 17h14min

Professora salva bebê com manobra de primeiros socorros aprendida em treinamento

A criança voltou a respirar após a manobra de resgate

Em um ato de coragem e presença de espírito, a professora Solene Nitz Villwock, que atua no CEI Elza Rizzieri no município de Dona Emma, salvou a vida de seu filho de apenas 19 dias após um incidente de engasgo com a mamadeira na noite de sábado (08). O bebê, após ser alimentado, começou a tossir e parou de respirar, apresentando uma coloração arroxeada no rosto e boca, o que indicava uma severa falta de oxigenação.

Diante da emergência, e com o marido nervoso sem saber como proceder, Solene rapidamente aplicou os procedimentos de primeiros socorros que havia aprendido em uma capacitação oferecida pelos Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio. As manobras de tapotagem e reanimação, ensinadas no curso como parte da Lei Lucas, foram cruciais. Solene repetiu os procedimentos até notar a retomada da respiração do bebê e a normalização da sua coloração.


"Os minutos foram de extrema angústia, mas mantive a calma e apliquei tudo o que foi ensinado", disse Solene. A família, incapaz de contatar os serviços de emergência devido à falta de sinal de celular em sua localidade, dirigiu-se imediatamente à base dos Bombeiros Voluntários, onde o bebê foi avaliado e posteriormente encaminhado ao Hospital Maria Auxiliadora para cuidados adicionais.

Solene destacou a importância da capacitação recebida: "Se não fosse o treinamento recebido no início do ano, não saberíamos como reagir. Agradeço imensamente aos Bombeiros Voluntários e à secretaria de educação de Dona Emma por proporcionar essa capacitação que literalmente salvou a vida do meu filho."

A Lei Lucas, que motiva esta capacitação, é um mandato federal que exige que escolas e espaços de recreação infantil estejam equipados para prestar primeiros socorros. A lei recebeu esse nome em memória de Lucas Begalli, que faleceu após um incidente de engasgo durante um passeio escolar, devido à falta de atendimento adequado.








Fonte: Jornal Razão


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