Um protesto contra o fechamento da agência do Bradesco, do bairro Pinheirinho, em Criciúma, ocorre neste momento em frente ao banco. O encerramento das atividades na agência está agendado para o dia 21 de junho. São 12 funcionários atuando na instituição financeira.
Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região, Magno Branco Pacheco, a agência do bairro Pinheirinho foi criada em 1987, há 37 anos, para atender a demanda do bairro e desafogar o movimento da agência do centro.
“E agora, devido ao plano de reestruturação por conta do lucro ter caído nos últimos anos - apesar de ter lucrado R$ 16,3 bilhões em 2023, é um valor alto, mas para eles não é o suficiente -, o Bradesco continua fechando agências físicas no Brasil afora. Eles avaliam o funcionário como um custo e os clientes, usuários e aposentados têm que buscar outros canais para atendimento. Prejudica todo mundo”, lamenta Magno.
Conforme ele, para o sindicato os trabalhadores, os vigilantes, terceirizados e suas famílias são importantes, fora todas as pessoas que usam da agência. “Infelizmente, o banco sem conversar com o sindicato e com a sociedade toma a decisão para ter maior lucro”, critica o presidente.
O ato acontece em todo o país, dentro do Dia Nacional de Luta contra a chamada reestruturação do banco com demissões e fechamentos de agências. Até meados deste ano, o Bradesco fechou 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário.
O sindicato solicitou informações à direção geral do Bradesco sobre o fechamento, ainda sem resposta.