Mulher finge pedir pizza em ligação e denuncia violência doméstica; assista

Uma mulher vítima de violência doméstica conseguiu se salvar de seu agressor ao ligar para a Guarda Municipal fingindo que estava pedindo uma pizza. O caso aconteceu neste domingo, dia 16, em Paranavaí, no noroeste do Paraná. Toda a ação foi filmada pelos agentes que atenderam ao chamado, e o homem foi preso em flagrante.

A vítima aproveitou a ligação para fornecer o endereço da residência para os agentes. Nas imagens, gravadas pela câmera da farda de um dos policiais, o suspeito aparece sentado no sofá até ser rendido pela equipe e algemado. Veja:

Segundo o depoimento da mulher, que não teve sua identidade revelada, ela forjou a ligação para a pizzaria após ver casos semelhantes na televisão. Ela afirmou que já tinha tentado fazer contato com as autoridades em outras ocasiões, mas o agressor sempre fugia.

Responsável por gravar a ação da polícia, o agente Carlos Eduardo Silva descreveu a ligação feita pela vítima. “Essa solicitante pediu uma pizza e ele explicou que era um número de emergência. Ela insistiu querendo uma pizza e ele já entendeu que era um pedido de socorro. Ele pediu que se ela estivesse sendo agredida, que ela falasse que queria uma pizza com recheio, e ela disse que queria uma pizza com muito recheio. De imediato, ele enviou a equipe”, contou.

Silva explicou que o filho da mulher já aguardava a polícia do lado de fora da casa. A mulher ainda revelou ter pedido uma medida protetiva contra o homem, mas ele descumpria a orientação de afastamento. “Ela explicou que ele aparece na residência dela e ela não tem força para fazer com que ele saia da residência”, concluiu o guarda.

A Central de Atendimento à Mulher recebe denúncias de violência, orienta mulheres sobre seus direitos e faz o encaminhamento para outros serviços quando necessário. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. O acesso ao atendimento é por meio de uma ligação gratuita para o número 180, por e-mail no [email protected], pelo aplicativo Proteja Brasil ou no site da ouvidoria.








Fonte: UOL