26/07/2024 às 11h43min - Atualizada em 26/07/2024 às 11h43min

É de SC! Porta-bandeira do Brasil em Paris, Raquel Kochhann é exemplo em luta contra o câncer

Raquel tem 31 anos e é capitã da seleção feminina de rugby do Brasil. Ela nasceu em Saudades, no Oeste

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Vera Lúcia Dewes Kochhann reúne a família em casa nesta sexta-feira (26) para assistir à filha, Raquel Kochhann, como porta-bandeira da delegação do Brasil na abertura oficial das Olimpíadas de Paris. "A gente está ansioso, alegre. É uma mistura de muitos, muitos sentimentos", contou ao g1.

Raquel tem 31 anos e é capitã da seleção feminina de rugby do Brasil. Ela nasceu em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, e morava com a família em Pinhalzinho, cidade vizinha, antes de se dedicar à modalidade esportiva profissionalmente.

O evento de abertura acontece a partir das 14h (horário de Brasília) no rio Sena. Dois dias depois, em 28 de julho, Raquel estreia contra as donas da casa às 10h (horário de Brasília).

Antes desta sexta, a mãe já havia falado com a atleta. "Ela ligou por vídeo. Ela está muito, muito, muito feliz. Claro que é uma coisa que ela não esperava, ninguém de nós esperava. Ela disse que não tem nada que tire a felicidade dela", contou.

Na tarde desta sexta, oito familiares estarão na casa de Vera para assistir à abertura. "A expectativa é muito, muito, muito grande, porque é uma coisa inédita, que nós nunca pensávamos. É uma sensação que não tem como descrever".

"Estamos muito felizes e muito orgulhosos por ela estar lá nos representando, por ser essa menina simples, que se criou na roça, veio da roça e está lá representando o Brasil, levando a bandeira do Brasil no maior evento do mundo".

Enérgica desde pequena

A mãe contou que Raquel sempre teve muita energia. "Desde bem pequena, ela sempre teve atitudes própria e com 2 anos já ia a pé com o mano no jardim. Aos 3 anos, trepava nos pés de frutas para colher frutos para ela e o mano mais velho", disse.

"Sempre no período que não estava na escolinha estava conosco trabalhando na roça. Muitas vezes, nem conseguia segurar as ferramentas de tão pesadas, mas nunca desistiu", completou.

"Sempre muito esforçada e determinada em tudo. Faz qualquer trabalho, de roça, de pedreiro, ajuda seu pai quando está de férias e ,em casa, sempre ajudou em tudo", orgulhou-se a mãe.

Retorno ao esporte

Terceira vez nas Olimpíadas, Raquel esteve presente no Rio-2016 e em Tóquio-2021. Após retornar do Japão, enfrentou um diagnóstico de câncer de mama e um tumor ósseo no peito.

Passou por sessões de quimioterapia e uma mastectomia e se recuperou a tempo de retornar às competições em janeiro de 2024.

A catarinense joga atualmente no time Charrua, do Rio Grande do Sul, onde participou do Campeonato Brasileiro de Rugby.

No início do mês, ela recebeu a notícia da convocação para se juntar às “Yaras”, como é conhecida a seleção brasileira feminina da modalidade. Raquel veste a camisa 10.
















Com informações do g1


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