Dano, lesão corporal, desacato, resistência, desobediência, violência doméstica, posse de drogas e ato obsceno.
Essas são algumas das passagens policiais do assassino do sargento Appel. O homem, de 45 anos, que é natural de Rio Grande do Sul, mas morava na região do bairro Comerciário, onde ocorreu o bárbaro crime, é usuário de drogas e já tinha tentado atacar outro policial militar em abril.
A ocorrência
Durante uma abordagem de rotina, por volta das 11h50min, o criminoso, que estava na calçada, reagiu e entrou em luta com o policial, que ainda estava no interior do veículo militar.
O homem desarmou o policial e fez os disparos, sendo detido por populares após cometer o crime.
Despedida e comoção
O velório ocorre na Capela Pérola, do Crematório Millenium. A partir das 17h, haverá honras militares e cerimônia de despedida.
Sargento Appel deixa esposa, uma filha de sete anos, demais familiares e amigos enlutados. Os governos, estadual e municipal, decretaram luto de três dias.
Homenagem
Ontem, com sirenes ligadas e em continência, policiais militares do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma prestaram homenagem ao sargento.
O comandante do 9º BPM, tenente-coronel, Mário Luiz Silva, ressaltou que a Polícia Militar de Santa Catarina está enlutada em face da trágica morte.
“Brutalmente, covardemente morto por um marginal quando cumpria o seu dever, com o seu juramento de defender a sociedade, mesmo com o risco da própria vida. Quando um policial militar é atentado, quando se tira a vida de um policial militar, não é somente o policial militar que sofre, a família do policial que chora, mas sim toda a sociedade. O Estado, ele é aviltado, o cidadão de bem é aviltado”, complementou o comandante.