“Patricinha do Tigrinho” tem itens de luxo apreendidos por suspeita de lavagem de dinheiro

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08/12/2024 18h39 - Atualizado em 08/12/2024 às 18h39
2 Min

“Patricinha do Tigrinho” tem itens de luxo apreendidos por suspeita de lavagem de dinheiro
Foto: Redes Sociais
 

A influenciadora Ana Carolina de Souza Silva, conhecida como “Patricinha do Tigrinho”, está sendo investigada pela Polícia Civil de Goiás sob acusação de promover jogos de azar ilegais e lavagem de dinheiro.

Segundo as autoridades, ela atraía seguidores com histórias de “superação” e sorteios de veículos de luxo, utilizando plataformas de apostas ilegais como suposto caminho para uma riqueza rápida.

Ana Carolina é apontada como uma das líderes de um esquema que incentivava seguidores a participar de jogos fraudulentos, consolidando sua imagem de sucesso com recursos de origem ilícita.

A investigação conduzida pelo Gepatri (Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais) revelou que, em apenas um ano, a influenciadora movimentou R$ 4,5 milhões, valor incompatível com o capital social de R$ 2 mil registrado em sua microempresa.

Ostentação financiada por esquema ilícito

Durante operação realizada na última sexta-feira (6), a Polícia Civil apreendeu itens de luxo na residência de Ana Carolina, incluindo bolsas e sapatos de marcas renomadas como Prada, Gucci e Louis Vuitton, além de um Porsche Macan avaliado em R$ 500 mil.

A influenciadora, que começou a carreira como vendedora de açaí e designer de sobrancelhas, é acusada de utilizar empresas de fachada para ocultar a origem do dinheiro.

Além de Ana Carolina, outras duas influenciadoras, Aline Tainara Barbosa dos Reis e Tawane Alexandra Silva dos Anjos, também estão sob investigação. Conhecidas como as “Patricinhas do Tigrinho”, elas teriam enganado centenas de pessoas e acumulado grandes somas de dinheiro, conforme informações da Polícia Civil.

Impacto nas redes sociais 

A polícia destacou que Ana Carolina utilizava suas redes sociais para construir uma narrativa de sucesso financeiro, promovendo uma cultura de riqueza ilusória.

Ao oferecer sorteios de carros e motos, ela aliciava seguidores para participarem dos jogos de azar ilegais, prática que mascarava como oportunidade de superação.

As autoridades continuam investigando o caso para apurar o número exato de vítimas e a extensão dos danos financeiros causados pelo esquema.

A Polícia Civil reforça o alerta à população sobre os riscos de envolvimento em práticas ilegais e ressalta que os responsáveis responderão pelos crimes cometidos.

 


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