Justiça concede medida protetiva para repórter após caso de importunação sexual de mascote do Inter

Neste domingo (3), a Justiça do Rio Grande do Sul concedeu uma medida protetiva à repórter Gisele Kümpel, após ela registrar um boletim de ocorrência por importunação sexual contra o intérprete do mascote do Internacional, no final do clássico Grenal do dia 25 de fevereiro.

O caso, que tramita sob segredo de Justiça, resultou em medidas restritivas para o intérprete do mascote, que incluem:

- Proibição de se aproximar da jornalista, de sua residência e do local onde ela trabalha, em um raio de 300 metros;
- Proibição de manter contato, seja telefônico ou eletrônico, com Gisele;
- Proibição de expor a repórter por meio de mensagens, fotos ou vídeos nas redes sociais ou a terceiros.

O descumprimento de qualquer uma dessas ordens judiciais pode resultar na prisão do homem por violação da medida protetiva.

Gisele Kümpel afirma ter sido abraçada e beijada sem consentimento pelo mascote ao final da partida entre Inter e Grêmio. O boletim de ocorrência registrado pela jornalista levou a Polícia Civil a abrir um inquérito para investigar o crime de importunação sexual.

O intérprete do personagem, cujo nome não foi divulgado, já prestou depoimento à polícia, embora o teor do depoimento não tenha sido divulgado. O Sport Club Internacional optou por afastar o funcionário até a conclusão das investigações.