Após a Chapecoense sair na frente do marcador contra o Avaí na final do Campeonato Catarinense 2025, com gol de Bruno Matias, um lance de possível pênalti a favor do Leão da Ilha gerou polêmica aos 18 minutos do segundo tempo.
Na dividida entre Gaspar e Bruno Leonardo dentro da área alviverde, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann foi chamado pelo VAR para revisar o lance. Ao se dirigir à cabine, foi confrontado pelo meio-campista da Chape, Giovanni Augusto, que acabou expulso.
A partir daí, jogadores e comissão técnica da Chapecoense iniciaram uma série de reclamações, forçando o árbitro a solicitar o auxílio da Polícia Militar de Santa Catarina para retirar Giovanni Augusto do gramado e garantir segurança durante a revisão do lance.
— Eu não falei nada. Se eu falei algo foi "tá de sacanegem". Ele me deu o amarelo e em seguida o vermelho. Ele está mal-intencionado desde o início do jogo. Só a gente sabe o que passa, e ele, simplesmente, vem fazer isso por ego e vaidade —disse Giovanni Augusto para a reportagem do ge, ao sair de campo.
Jorge Jiménez, volante da Chapecoense que começou a partida como titular e foi substituído no intervalo, também se aproximou do árbitro para reclamar e acabou expulso.
A paralisação durou nove minutos até que o árbitro confirmasse o pênalti, convertido pelo capitão azurra, Eduardo Brock, para empatar a partida na Ressacada. O lance gerou mais 17 minutos de acréscimo.
Como o jogo de ida, em Xanxerê, terminou em 2 a 2, o empate na volta garante o título ao Avaí, que chega ao 19º troféu estadual, tornando-se o maior campeão catarinense.