Traslado e despesas: Família de jovem puérpera vítima de feminicídio em Criciúma precisa de ajuda

Jovem de 19 anos que recém deu à luz não resistiu após agressão do companheiro

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18/04/2025 15h34 - Atualizado em 18/04/2025 às 15h34
3 Min

Traslado e despesas: Família de jovem puérpera vítima de feminicídio em Criciúma precisa de ajuda
Reprodução

Familiares de Luiza Clara Guedes Silva, de 19 anos, vítima de feminicídio em Criciúma, além de passarem pela dor da morte trágica da jovem puérpera, precisam de ajuda financeira.

O pai de Luiza Clara, Jadroelson de Oliveira da Silva, e a madrasta (também puérpera, com um bebê de 21 dias), conseguiram vir até a cidade com ajuda de terceiros, mas agora precisam de apoio urgente.

Eles criaram uma vaquinha virtual com o objetivo de angariar fundos para o traslado do corpo da vítima até o Amapá, onde mora a família, atendendo ao desejo da mãe de Luiza, que não pôde viajar por limitações financeiras, e demais familiares.

Além disso, visam cobrir despesas com moradia temporária, alimentação e transporte local, bem como arcar com os custos das passagens de volta e resolver os trâmites burocráticos com o Conselho Tutelar, IML e demais órgãos.

O serviço social está acompanhando o caso, mas os recursos disponíveis são insuficientes diante das necessidades da família.

Saiba como ajudar

Para contribuir direto no PIX, a chave é: 96981407653 (Jadroelson de Oliveira da Silva, pai), ou no site da vaquinha virtual, clicando aqui: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/por-luiza-clara-ajude-sua-familia-a-leva-la-de-volta-para-casa.

“Toda ajuda, por menor que seja, fará uma grande diferença. Desde já, agradecemos a solidariedade e o apoio de todos”, colocaram.

O crime

Luiza Clara foi agredida na madrugada de domingo (13) pelo companheiro, na residência do casal, na Avenida Centenário, no bairro Cristo Redentor, em Criciúma.

Ela chegou a ser socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital São José, mas não resistiu na manhã de ontem.

O criminoso foi preso em flagrante pela Polícia Militar por feminicídio, até então, na forma tentada, e agora responderá por feminicídio consumado.

Ele confessou que havia se desentendido com a companheira e a teria imobilizado com um golpe conhecido como “mata-leão”, deixando-a desacordada.

Segundo testemunhas, o autor entrou em contato com um familiar antes de acionar os serviços de emergência.

No local, a vítima foi encontrada inconsciente na cozinha do imóvel, deitada e sem sinais vitais.

Socorro

Equipes do Samu realizaram manobras de reanimação cardiopulmonar e conseguiram restabelecer os sinais vitais, conduzindo a vítima com urgência à unidade hospitalar, mas após uma série de complicações cerebrais, ela não resistiu. 

"Motivação"

A motivação do crime teria sido uma discussão relacionada à separação do casal.

Luiza deixa, além do filho recém-nascido, uma menina de 4 anos, que estão sob os cuidados da avó paterna.


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