Na última semana, um vídeo curioso se tornou viral nas redes sociais, despertando a curiosidade de muitos internautas.
As imagens retratam uma abordagem efetuada por agentes da Guarda Municipal a uma mulher vestida de branco, que estava sentada sozinha na Praia da Ponta Negra, em Manaus.
A cena, que ocorreu durante a madrugada do dia 20 de abril, gerou uma série de questionamentos: seria ela uma assombração, um transe ou parte de um ritual?
As imagens, compartilhadas pela página "Manaus na Depressão", já ultrapassaram 7 milhões de visualizações e instigaram diversas teorias entre os usuários.
A ocorrência
Por volta das 3h da manhã, enquanto patrulhavam a faixa de areia próxima à rampa do Açaí, os agentes avistaram a mulher na beira da água, com a cabeça baixa e parte do corpo submerso.
Ao se aproximarem, perceberam que ela murmurava frases desconexas e mencionou ter "muitos nomes".
Diante dessa situação peculiar, os agentes decidiram respeitar o possível contexto religioso da mulher, optando por não intervir imediatamente e continuando com o patrulhamento.
Aproximadamente uma hora depois, a mesma mulher foi avistada em outro ponto da orla.
Questionada, ela afirmou que estava bem, mas não se lembrava do que havia acontecido anteriormente.
A equipe mostrou um vídeo da abordagem, mas a mulher não reconheceu a gravação.
Segundo o relatório, ela apresentava sangramentos nas pernas, recusou assistência médica e, após esse contato, não foi mais localizada.
No vídeo que circula na internet, os agentes chamam a mulher de dentro da viatura, perguntando: “Ei, mulher! Tá bem aí?”.
Ao se aproximarem com lanternas, notam que ela permanece imóvel, sem reagir aos chamados. Por segurança, a equipe evitou qualquer contato físico.
Até o fechamento desta reportagem, a mulher envolvida no episódio não havia sido identificada e não foi localizada para comentar o caso.
Embora diversas interpretações tenham surgido nas redes sociais, o relatório oficial esclarece que a abordagem foi uma ação preventiva de segurança.
Segundo a Guarda Municipal, a abordagem seguiu rigorosos protocolos de respeito e cautela, considerando a vulnerabilidade da mulher e buscando garantir sua segurança.