Bebê morre com sinais de tortura e estupro em SC; mãe é presa e padrasto de 17 anos apreendido

O pai do menino, de 1 ano e 4 meses, denunciou a violência às autoridades.

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29/04/2025 14h05 - Atualizado em 29/04/2025 às 14h05
2 Min

 

José Pietro de Souza Ferreira, um menino de apenas 1 ano e 4 meses, foi vítima de tortura e abuso sexual, resultando em sua morte. Sua mãe, de 21 anos, foi presa e o padrasto, de 17 anos, apreendido sob a acusação de tortura, após denúncias feitas por profissionais de saúde no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, no Litoral Norte do estado.

A delegada Beatriz Ribas Dias dos Reis, da cidade de Balneário Piçarras, onde a família residia, recebeu informações preocupantes da família do pai da criança. As denúncias indicavam que José tinha sido espancado, estuprado e torturado dentro de casa, levando a uma investigação imediata.

O padrasto é o principal suspeito do crime, segundo a delegada. O menino foi encaminhado ao Hospital Pequeno Anjo após ser atendido no pronto socorro de Balneário Piçarras, mas não resistiu aos graves ferimentos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal da Fazenda, em Itajaí, na manhã desta terça-feira (29).

Durante a avaliação médica, a criança apresentava múltiplas lesões pelo corpo, rompimento do fígado e distensão abdominal, possivelmente causados por chutes. Havia também indícios de violência sexual, identificados por fissuras anais e sangramentos durante o atendimento médico.

O alerta para as autoridades foi acionado por uma funcionária do Hospital Pequeno Anjo por volta das 16h de domingo, quando a criança foi admitida com sinais evidentes de abuso. No momento em que a Polícia Militar chegou ao hospital, não havia ninguém responsável pela criança em sua companhia.

Os policiais foram recebidos por uma médica da UTI, que relatou a situação do menino com suspeitas de abuso. Durante o atendimento, a profissional detectou sangramentos na região das nádegas e, subsequentemente, a presença de uma laceração anal, além de lesões internas e hematomas no rosto e no corpo.

Inicialmente, a equipe médica de Balneário Piçarras não havia identificado sinais claros de abuso sexual, mas apenas indícios de violência física e negligência. Os supostos abusos, no entanto, foram confirmados posteriormente pela equipe médica de Itajaí.

 


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