13/03/2024 às 10h06min - Atualizada em 13/03/2024 às 10h06min

Atropelamento da Bolinha: Motorista presta depoimento e alega não ter visto a cachorra

Núcleo de Bem-Estar Animal registrou boletim de ocorrência e enviou relatos ao Ministério Público

Reprodução/Divulgação

Imagens do atropelamento de uma cachorra, em Criciúma, causaram revolta na população. Compartilhado nas redes sociais, o vídeo mostra o momento em que a motorista passa por cima do animal e foge sem prestar socorro.

A cadela, que era chamado de Bolinha, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Duas jovens testemunharam o momento e entraram em contato com a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subseção de Criciúma, Rosane de Andrade, que denunciou o caso. 

“Recebi o áudio de uma delas chorando e eu chorei junto. Ela estava pedindo ajuda, disse que a justiça precisava ser feita”, revelou ao ND Mais.

Segundo Rosane, Bolinha vivia como cão comunitário e já era castrada e vacinada. “Esses animais comunitários têm uma ligação com a comunidade onde vivem e as pessoas cuidam de sua manutenção”, explicou.

A situação chegou ao conhecimento do Nubea (Núcleo de Bem-Estar Animal), que registrou um boletim de ocorrência e enviou os relatos ao Ministério Público de Santa Catarina.

Responsável foi ouvida

De acordo com o delegado Márcio Campos Neves, responsável pela 2° Delegacia de Polícia da Comarca de Criciúma, a responsável já foi identificada e ouvida. “Ela alega que não viu o animal, que estava deitado na sombra. Não viu e, portanto, não atropelou por maldade”, explicou Neves.

O delegado informou à reportagem que as imagens foram avaliadas e, pelo que se viu até agora, ainda não é possível confirmar que houve dolo, mas culpa. “Como não existe o crime de maus-tratos culposo, teoricamente não há crime”, concluiu.

Morte de cachorra causou revolta

Diversos pessoas demonstraram revolta ao verem a cena. “A pessoa até acelerou antes, sem dúvidas de que foi proposital”, disse uma moradora que prefere não ser identificada.

“O responsável pelo atropelamento não sabia que tinha câmeras por ali e nós não vamos deixar passar barato, as pessoas acham que não tem punição”, disse Rosane. 







Com informações de ND+


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