A jovem que morreu na queda de balão em Capela do Alto, interior de São Paulo, no domingo (15), foi identificada como Juliana Alves Prado.
A psicóloga de 27 anos estava grávida de oito meses.
Juliana era recém-casada e celebrava o Dia dos Namorados com o marido Leandro de Aquino Pereira.
Natural de Pouso Alegre, em Minas Gerais, ela se formou em Psicologia pela Univás (Universidade do Vale do Sapucaí) em 2020, onde trabalhou como psicóloga organizacional e do trabalho.
Em janeiro de 2024, Juliana anunciou que começaria um atendimento de psicoterapia on-line.
“Na jornada da vida, optei por transformar desconforto em movimento. Descobri em mim a capacidade de oferecer uma escuta sem julgamentos e um acolhimento transformador”, escreveu nas redes sociais.
A queda de balão ocorreu por volta das 7h50 de domingo.
Juliana chegou a ser socorrida e levada a um hospital em Sorocaba, mas não resistiu aos ferimentos.
A psicóloga será velada a partir das 13h desta segunda-feira (16), na Funerária Santa Edwiges, em Pouso Alegre.
Familiares e amigos enviaram mensagens de apoio aos pais da vítima, João e Erineide.
“A Ju é muito amada, esteve comigo todos os dias que meu pai estava internado, tirava a hora do almoço dela para ficar conosco. Uma menina especial para nossa família! Temos um amor enorme por ela, inacreditável!”, lamentou uma amiga.
Passageiro grava momento da queda de balão clandestino em SP e piloto é preso
Segundo o Domingo Espetacular, 35 pessoas estavam a bordo e quatro foram lançadas para fora quando o balão se chocou duas vezes com o solo, durante a tentativa de pouso.
Ao menos dez pessoas ficaram feridas e receberam os primeiros socorros da Guarda Civil Municipal ainda no local do acidente.
O piloto, que estava com a licença irregular, foi preso em flagrante por homicídio culposo.
A empresa já havia sido interditada pela prefeitura e atuava clandestinamente.
Além da Polícia Civil, o Instituto de Criminalística e o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também foram acionados para investigar a queda de balão no interior de São Paulo.
“Durante a ação inicial, são aplicadas técnicas específicas por profissionais qualificados e credenciados, responsáveis pela coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial dos danos causados ao balão livre tripulado ou por ele, e levantamento de outras informações necessárias à investigação”, informou a FAB (Força Aérea Brasileira).
