Leane Elizabeth Herrmann, de 70 anos, e a filha, a médica Leise Herrmann Parizotto, de 37 anos, foram as vítimas que morreram abraçadas dentro do cesto do balão que pegou fogo e caiu na manhã de sábado em Praia Grande, no Extremo Sul catarinense.
As vítimas moravam em Blumenau, onde o clima é de luto.
A outra filha de Leane e irmã de Leise, Leciane Herrmann Parizotto, fez registros nas redes sociais da viagem em família e, em uma foto, em que as três estão abraçadas, ela escreveu:
“O que eu queria pra todo mundo é que tivessem na vida duas pessoas como eu tenho: essas duas joias preciosas. Viajem com a família de vocês, nunca percam a oportunidade, é tudo de bom”.
O que chama atenção nesta foto é que Leane está abraçada justamente com a filha com quem partiu.
O delegado-geral de Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, havia publicado ainda ontem em suas redes sociais que três pessoas morreram abraçadas. “Dói na alma”, escreveu a autoridade policial.
Não foi divulgado, por ora, quem seria essa terceira vítima que teria também se abraçado à mãe e filha.
Tragédia
Ao todo, oito pessoas morreram e 13 ficaram feridas.
A tragédia sem precedentes ganhou repercussão internacional e deixa toda Santa Catarina de luto.
Linha de investigação
A Polícia Civil de Santa Catarina já trabalha com uma linha principal de investigação do acidente.
A suspeita é de que um incêndio tenha começado no próprio cesto do balão, possivelmente causado por um maçarico, que não fazia parte da estrutura original da aeronave.
Foi o relato de mais de um dos ouvidos pelo delegado, que investiga o caso.
O balão era ocupado, ao todo, por 21 pessoas. Treze sobreviveram.
Cinco pessoas que necessitaram de atendimento médico foram atendidas no hospital de Praia Grande e já receberam alta.