O Juiz de Direito, João Gilberto Engelmann, da Vara Judicial da Comarca de Ibirubá (RS), decidiu por negar o pedido de urgência para a remoção do vídeo de "chá revelação" que viralizou nas redes sociais.
O autor do pedido, Rafael Schemmer, é o protagonista do vídeo, onde aparece sendo confrontado por sua esposa, Natália Knak.
Conforme informações do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Rafael alegou ter sido exposto publicamente na gravação, responsabilizando sua esposa pela divulgação.
Natália, por sua vez, negou a publicação do vídeo, ressaltando que mantinha perfis privados nas redes sociais.
O vídeo, que já contabiliza mais de 33 milhões de visualizações, deixou em aberto a identidade da pessoa que fez a primeira postagem.
O pedido de Rafael incluía a remoção de todos os conteúdos relacionados ao vídeo, abrangendo vídeos, fotos, áudios, memes e montagens, das plataformas digitais.
No entanto, o juiz avaliou que não seria viável atender a esses pedidos.
“Não é possível, frente ao cenário apresentado, refrear toda a informação acerca dos fatos em todos os veículos de comunicação, notadamente nas redes sociais, nas quais as mídias originalmente veiculadas pela parte ré já possuem abrangência capilarizada,” declarou o juiz.
Segundo o magistrado, Rafael já havia demonstrado consciência e aceitação das consequências por ter se manifestado publicamente sobre o ocorrido.
O processo está tramitando em segredo de justiça.
Na mesma data, Natália fez uma declaração oficial nas redes sociais, pronunciando-se pela primeira vez sobre o caso.
Ela expressou sua gratidão pelo apoio recebido e enfatizou que sua prioridade é a sua saúde e a do filho que está gestando.
O vídeo foi gravado no dia 9 no pequeno município do interior do Rio Grande do Sul, e se tornou um fenômeno nas redes sociais no fim de semana.
Na gravação, Natália reúne familiares e revela várias traições do parceiro, dizendo:
“Eu não descobri só uma traição. Eu descobri várias”.