Bruno Guimarães da Cunha Chaves, de 33 anos, confessou à Polícia Civil que assassinou e triturou o corpo de Thiago Lourenço Morgado, de 35 anos, no liquidificador. Ambos eram amigos e trabalhavam juntos em uma padaria no Rio de Janeiro.
O crime aconteceu após uma discussão, onde Bruno alegou ter sido sedado e estuprado pela vítima em duas ocasiões. De acordo com Bruno, os abusos ocorreram após ele adormecer ao consumir lanches oferecidos por Thiago, sendo o primeiro abuso há oito meses e o segundo há três.
A irmã da vítima, Jancileide Rocha Morgado, negou as acusações feitas por Bruno, defendendo o caráter do irmão e afirmando que ele era uma pessoa de bom coração.
Segundo testemunhas, Bruno costumava fazer brincadeiras macabras sobre "sumir" com Thiago, além de pesquisar na internet métodos para cometer assassinatos. Os dois moravam no Morro de São Carlos, no Estácio, e trabalhavam em uma padaria em Vista Alegre. Relatos indicam que houve conflitos recentes entre eles, com Bruno desrespeitando ordens de Thiago, que era o gerente do estabelecimento.
O caso veio à tona quando Jancileide foi à casa dos dois após não conseguir contato com Thiago. Ao abrir a geladeira, ela encontrou partes do corpo do irmão, cortadas e embaladas em sacos plásticos.
Após o crime, Bruno tentou ocultar o corpo, triturando-o no liquidificador e jogando os restos mortais no Beco do Perdido, localizada na própria comunidade. A perícia foi realizada no local, e os fragmentos foram enviados ao IML para análises.
Bruno Guimarães está preso e irá responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações seguem para elucidar todos os detalhes do caso.