Criminoso que matou policial de Criciúma e turista argentino é morto em confronto com o Bope no Sul catarinense

No local, foram apreendidos uma pistola, munições, colete balístico e cerca de dois quilos de maconha

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30/07/2025 11h43 - Atualizado há 19 horas
3 Min

Criminoso que matou policial de Criciúma e turista argentino é morto em confronto com o Bope no Sul
Divulgação/Reprodução

Geovani Sálvio da Silva, conhecido como "Gê" (foto principal), um dos criminosos mais procurados de Santa Catarina, foi morto na manhã desta terça-feira durante uma operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da Polícia Militar.

A ação ocorreu em Laguna, durante o cumprimento de um mandado judicial.

Segundo informações da PM, Geovani reagiu à abordagem e trocou tiros com os policiais. Ele foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

No local, foram apreendidos uma pistola, munições, colete balístico e cerca de dois quilos de maconha.

Com uma ficha criminal extensa, Geovani era natural de Florianópolis e já havia passado por diversas unidades socioeducativas quando menor de idade, acumulando registros por roubos, homicídios e fugas.

Em 2010, aos 17 anos, ele foi envolvido no assassinato do policial civil Eliseu de Souza Júnior, de apenas 20 anos, em São José.

A vítima, que era de Criciúma, foi morta com três tiros na nuca ao entrar em um carro no Centro Histórico da cidade. Ele voltava de um culto.

Eliseu era filho do pastor Eliseu de Souza, assessor da Secretaria de Segurança Pública à época.

A vítima atuou na 2ª DP de Criciúma e trabalhava no Departamento de Inteligência da SSP.

Na ocasião, os criminosos levaram apenas a arma do policial.

No ano seguinte, em 2011, Geovani foi apreendido como autor do assassinato do turista argentino Raúl Alberto Baldo, de 48 anos, em Canasvieiras, no Norte da Ilha.

Baldo havia acabado de chegar a Florianópolis com a família e foi morto durante um assalto ao parar o carro para observar o mar.

Após diversas fugas de centros de internação, Geovani completou 18 anos e continuou sua trajetória criminosa.

Em 2012, foi preso por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e participação em assaltos a comércios e residências.

Nos anos seguintes, o nome de Geovani continuou presente em investigações policiais, incluindo casos de ameaças e violação de domicílio contra a ex-companheira.

Em 2024, foi preso em flagrante por receptação de veículo roubado.

Já em 2025, investigações da inteligência policial revelaram que Geovani exercia função de liderança no bairro Monte Verde, em Florianópolis, ligado ao PGC (Primeiro Grupo Catarinense).

Ele teria se desentendido com a facção, que decretou uma punição após acusações de se apropriar de armamentos do grupo.

O episódio gerou tensão interna e motivou a operação da polícia.

A ofensiva desta terça-feira contou com apoio do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e ocorreu por volta das 6h30 na Rua Santa Maria, no bairro Barranceira, onde Geovani estava escondido.

Armado com uma pistola de uso restrito, ele tentou resistir à prisão, mas foi atingido e morreu no local.


FONTE: Com informações de Guararema News
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