Golpista que se passava por entrevistador de emprego é preso em Criciúma pela Polícia Civil

Criminoso coletava dados cadastrais e biométricos para abertura de contas bancárias e empréstimos pessoais

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31/07/2025 11h52 - Atualizado há 21 horas
3 Min

A Polícia Civil prendeu em flagrante em Criciúma o integrante de uma associação criminosa autor de diversos crimes de estelionato.

Segundo a PC, o golpista atraía vítimas que estavam à procura de emprego identificando-se falsamente como entrevistador de uma agência de recrutamento e seleção para a coleta de dados cadastrais e biométricos.

O objetivo: abertura de contas bancárias e empréstimos pessoais.

Altamente especializado 

Segundo a apuração, o conduzido, que participa de um grupo criminoso altamente especializado, sediado no Paraná, atuava em todo o litoral catarinense.

Utilizando-se de documentos falsos e atribuindo a si mesmo falsa identidade, ele reservou um espaço destinado a reuniões empresariais para fazer entrevistas falsas com vítimas atraídas por outro integrante da associação criminosa.

Tudo com o fim de coletar dados cadastrais e biométricos que posteriormente seriam utilizados pelo grupo criminosos para abrir contas bancárias e solicitar empréstimos pessoais fraudulentos.

Realizado monitoramento velado pelas equipes policiais, identificou-se a entrada do autor e de uma vítima no espaço, momento em que foi realizada a abordagem e prisão em flagrante.

Em revista na mochila do criminoso, foi encontrada uma pasta contendo modelos genéricos de entrevista de emprego, bem como documentos com campos em branco para que as vítimas registrassem seus dados e suas assinaturas.

Além dos modelos em branco, foram encontrados documentos já preenchidos com dados de vítimas de outras cidades do estado, bem como chips de celular que o autor utilizava para criar as contas de WhatsApp da falsa agência de recrutamento e seleção.

Foram apreendidos, também, um veículo utilizado para deslocamento até as cidades onde seriam aplicados os golpes, e dois aparelhos celulares que passarão por perícia técnica.

De acordo com o delegado João Westphal, o número total de vítimas e o valor exato do prejuízo causado pelos criminosos ainda serão averiguados, mas o levantamento preliminar realizado pela equipe de investigação apurou que o valor ultrapassa R$ 170 mil.

“A complexa ação policial que culminou com a prisão contou com as três unidades policiais da Delegacia Regional de Polícia de Criciúma, sendo exemplo de trabalho integrado exitoso”, atribuiu a autoridade policial.

A ação foi desencadeada pela 1ª Delegacia de Polícia de Criciúma, em conjunto com as equipes policiais da Central de Plantão Policial e da Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal.


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