"Tortura": madrasta é investigada por queimar menino de 8 anos com garfo quente

Investigação iniciou após denúncias da escola onde a criança estuda.

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14/08/2025 15h38 - Atualizado há 2 horas
2 Min

"Tortura": madrasta é investigada por queimar menino de 8 anos com garfo quente
Imagem Ilustrativa

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está apurando um grave caso de maus-tratos envolvendo um menino de 8 anos na região de Ceilândia. Segundo denúncias, a madrasta da criança a queimou com um garfo quente nas nádegas.

O caso foi formalmente registrado pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) após a escola pública onde o garoto estuda relatar mudanças preocupantes em seu comportamento. Educadores notaram lesões, especialmente nas nádegas, e decidiram registrar um boletim de ocorrência na quarta-feira, 13 de agosto.

O delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, informou que o menino relatou ter sido agredido pela madrasta. De acordo com ele, a criança foi encaminhada para um exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), para a confirmação das lesões.

"É um caso muito grave. Uma criança de 8 anos submetida a castigos físicos dessa natureza, beirando o modelo medieval, é alarmante. Isso serve de alerta para outras famílias", ressaltou o delegado Fernandes.

Medidas protetivas e prestação de depoimento

Após a denúncia, o Conselho Tutelar tomou medidas imediatas e entregou a criança à mãe biológica. A mulher solicitou medidas protetivas, conforme a Lei Henry Borel, para garantir a segurança do menino e evitar qualquer contato com a madrasta enquanto as investigações seguem.

A PCDF convocou a madrasta para prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, 14 de agosto. O pai da criança também foi ouvido, alegando que sua rotina de trabalho o impediu de perceber as lesões que o filho apresentava.

Sinais de tortura identificados

Na escola, o diretor notou um ferimento no rosto do garoto durante a merenda, e ao investigar mais a fundo, ficou chocado ao descobrir marcas de agressão e cicatrizes em várias partes do corpo. "Há sinais claros de tortura na criança", afirmou o delegado.

A mãe biológica informou que não vê o filho desde março, pois o pai teria dificultado o contato, justificando essa ação com a alegação de que o garoto estaria sempre doente.

 


FONTE: Com informações do Metrópoles
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