O Governo de Criciúma concluiu, nesta terça-feira (2), a quarta etapa da ‘Operação Limpa Fios’, com a retirada de cerca de 500 quilos de cabos obsoletos em apenas uma rua: a Dolário dos Santos, esquina com a Abílio de Paulo, no Centro da cidade.
A iniciativa é coordenada pela Diretoria de Iluminação Pública e Monitoramento e pela Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT), em parceria com a Celesc e empresas de telefonia e internet.
A operação consiste na remoção de fios inativos, rompidos ou instalados de forma irregular nos postes de energia elétrica.
A ação garante maior organização da rede aérea, reduz riscos de acidentes e contribui para melhorar a paisagem urbana.
Nesta etapa, 17 postes tiveram cabos retirados.
“Quando a população olha para cima e vê menos fios amontoados, percebe que a cidade está mais limpa, segura e organizada. A Operação Limpa Fios faz parte de um modelo de gestão eficiente, que reúne governo, empresas e comunidade para resolver um problema antigo. Estamos cuidando do presente e preparando Criciúma para o futuro”, destacou o prefeito Vagner Espindola.
Desde o início da operação, em abril, já foram retiradas aproximadamente 2,7 toneladas de cabos irregulares.
O diretor de Iluminação Pública, Celsinho Menezes, ressaltou os resultados da ação.
“Já conseguimos eliminar toneladas de fiação irregular, devolvendo às ruas uma paisagem mais limpa e segura. A coleta é feita de forma adequada, já que esse material não é reciclável, e o trabalho só é possível graças à adesão de nove empresas que enviaram equipes para a remoção coordenada dos fios”, explicou.
Trânsito mais seguro
A limpeza da fiação também contribui para a mobilidade urbana.
De acordo com o superintendente da DTT, Edno Dutra, a medida reforça a segurança viária.
“Cabos soltos ou rompidos podem cair sobre veículos e pedestres, gerando riscos de acidentes. Ao organizar essa rede, aumentamos a segurança e melhoramos as condições de tráfego”, afirmou.
Regulamentação nacional
A Operação Limpa Fios segue a Resolução Conjunta nº 4/2014, firmada entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que estabelece a responsabilidade das empresas pela manutenção e retirada dos cabos.
As operadoras que aderem à iniciativa ficam isentas de penalidades previstas na norma, enquanto aquelas que não participam podem ser notificadas e até sancionadas.