A espera de mais de uma década por justiça está prestes a chegar ao fim para a família de Reni Carlos Masiero, popularmente conhecido como Marronzinho. Ele foi brutalmente assassinado na noite de 23 de fevereiro de 2014, aos 51 anos, com quatro tiros em seu sítio, localizado no bairro Rio Jordão, em Siderópolis.
De acordo com informações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a principal suspeita do crime é a esposa da vítima. Ela é acusada de instigar a execução do marido após descobrir uma suposta relação extraconjugal.
Além da esposa, duas outras pessoas estão envolvidas e aguardam julgamento por terem executado o crime a mando dela. Um dos acusados, na época com 35 anos, tinha uma dívida de mais de R$ 100 mil com Reni, decorrente de negócios realizados entre eles.
Com conhecimento da intenção da esposa de matar Reni, o acusado, que não tinha intenção de quitar a dívida, sugeriu que ele executasse a vítima, proposta que foi aceita por ela.
O crime foi descoberto na manhã seguinte. Juntos, o casal teve quatro filhas.
Os três envolvidos no assassinato de Marronzinho estão soltos há mais de 10 anos. O julgamento do caso pelo Tribunal do Júri está agendado para o próximo dia 11 de setembro, às 9h, no Fórum da Comarca de Criciúma, no bairro Minalese, e será aberto ao público.