Horário de verão pode voltar em 2025? Entenda o cenário e a análise do Governo Federal

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o tema é continuamente avaliado

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16/09/2025 11h27 - Atualizado há 8 horas
2 Min

O horário de verão, suspenso desde 2019, ainda não foi oficialmente descartado e segue sendo avaliado pelo Governo Federal.

A decisão sobre a retomada do ajuste nos relógios dependerá de estudos sobre o suprimento de energia elétrica e análise das condições de geração do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o tema é continuamente avaliado.

Relatórios recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgados no Plano de Operação Energética 2025 (PEN 2025), indicam que a volta do horário de verão poderia aliviar problemas nos horários de pico, evitando a sobrecarga e a necessidade de despacho adicional de usinas térmicas.

Em julho, o ministro Alexandre Silveira (PSD) afirmou que a decisão sobre a medida poderia ser anunciada até setembro.

A adoção do horário de verão, se confirmada, poderia ocorrer entre outubro e fevereiro, ainda sem datas definidas.

O principal objetivo seria oferecer até 2 GW adicionais de potência ao SIN nos horários de maior consumo, geralmente entre 18h e 21h, considerando também fatores climáticos como o nível de chuvas, que impacta a geração hidrelétrica, e o potencial de geração solar e eólica.

Paralelamente, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 397/07, que pretende proibir oficialmente a adoção do horário de verão em todo o território nacional.

O relator do projeto, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), cita possíveis impactos à saúde, como distúrbios do sono, fadiga e maior risco de doenças cardiovasculares, além de questões de segurança urbana.

O PL está atualmente na Comissão de Minas e Energia e, após parecer favorável, seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) continua acompanhando o sistema elétrico e fornecendo informações técnicas para subsidiar a decisão final, que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


FONTE: Com informações de UOL
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