26/05/2024 às 15h59min - Atualizada em 26/05/2024 às 15h59min

Jovens primos, um deles de Criciúma, podem estar entre os mortos em cemitério de facção no Arroio

Em uma semana, seis corpos foram encontrados enterrados

Foto: Portal Agora!

Em uma semana, seis corpos foram encontrados enterrados em diferentes locais de Balneário Arroio do Silva. A polícia suspeita que todas as mortes estejam relacionadas a desavenças no tráfico de drogas e possivelmente executadas por membros de facções criminosas rivais.

No dia 16 de maio, a descoberta de dois corpos em decomposição e uma ossada humana na localidade de Fundo Grande, ao longo da estrada que liga Araranguá à Praia da Caçamba, mobilizou equipes das Polícias Civil, Militar, Polícia Científica e Instituto Médico Legal (IML).

Os corpos estavam enterrados em uma plantação de eucaliptos. Uma das vítimas foi identificada como Jadson Francisco Clemes, de 29 anos, natural de Criciúma. O exame para identificar se o segundo corpo era do primo de Jadson, Michel Francisco Quarti Júnior, de 21 anos, ainda está em andamento. Ambos estavam desaparecidos desde 20 de fevereiro.

Exatamente uma semana depois, em 23 de maio, mais três corpos em decomposição foram encontrados enterrados na Vila Dona Isabel, também no Arroio. Os primeiros dois corpos, ambos homens, foram encontrados na mesma cova, amarrados e com sacos plásticos na cabeça. Um deles foi identificado como Julian da Rocha Pereira, de 20 anos, e o outro como um adolescente de 16 anos, ambos de Araranguá. Próximo ao local, a polícia encontrou um veículo VW UP incendiado, possivelmente utilizado pelos criminosos para apagar qualquer vestígio do duplo homicídio.

Jadson Francisco Clemes e Michel Francisco Quarti Júnior, primos e moradores de Araranguá, estavam desaparecidos desde o dia 04 de maio. Eles foram vistos pela última vez na Praia da Caçamba, carregando mochilas e um aparelho celular. A motocicleta que utilizavam, uma Honda CG 150 Titan KS, foi encontrada incendiada no dia 07 de maio, no Arroio.

Familiares das vítimas estão desesperados por respostas. Uma moradora de Tijucas está procurando seus primos, Jadson e Michel, que nunca chegaram ao destino planejado em Canelinha.

A Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Luís Otávio Pohlmann, está trabalhando para identificar a motivação e os responsáveis pelas mortes.

“A linha principal de investigação são questões ligadas a desavenças no tráfico de drogas, possivelmente executadas por membros de facções criminosas rivais”, afirmou o delegado. As autoridades aguardam os resultados dos exames de DNA e arcada dentária para confirmar a identificação das outras vítimas.

Com as recentes descobertas, a Polícia Civil intensificou os trabalhos para esclarecer os casos e trazer justiça às famílias das vítimas. A comunidade de Balneário Arroio do Silva está em estado de choque com as revelações, e as autoridades pedem para que qualquer informação relevante seja comunicada às forças de segurança.












Com informações do Jornal Razão


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