30/05/2024 às 09h12min - Atualizada em 30/05/2024 às 09h12min

Mulher é suspeita de ter matado namorado e ficado três dias com ele em casa

Corpo de vítima foi encontrado em estado avançado de decomposição

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, e a principal suspeita é a namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que teria dormido com o cadáver por três dias. Vizinhos estranharam o cheiro vindo do apartamento no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, e chamaram o Corpo de Bombeiros.

O corpo foi encontrado no dia 20 de maio em estado avançado de decomposição.


A principal suspeita é de que a Júlia queria ficar com os bens e valores do namorado. Ela é considerada foragida.

Uma amiga de Júlia, Suyane Breschak, foi presa acusada de participar da trama do crime, recebendo bens da vítima.

O corpo de Ormond foi achado no sofá da sala, próximo a cartelas de morfina. Ele estava sentado, com dois ventiladores ligados — um no teto e outro no chão — em direção à janela, que estava aberta. A cena levantou suspeitas de a morte não ter sido natural.

A última vez que o homem foi visto pelos vizinhos foi na sexta-feira (17), saindo da piscina. Ele estava com a namorada.

O laudo do Instituto Médico-Legal apontou que ele morreu de três a seis dias antes do momento em que o corpo foi encontrado. A causa da morte foi inconclusiva.

A namorada foi intimada a depor assim que o cadáver foi encontrado. Ela disse que saiu da casa de Luiz na segunda após uma briga no domingo, mas que o casal estava bem e ele até teria preparado um café da manhã.

O caso está sendo investigado pela 25ª DP (Engenho Novo). Investigadores tiveram acesso às imagens do circuito de câmeras do prédio, que mostram Luiz e Júlia na sexta-feira no elevador, indo e voltando da piscina.

Às 13h da segunda-feira, ela é vista saindo com o carro do Luiz e retornou sem o veículo. Ela teria deixado o carro na Maré para ser vendido. Porém, os investigadores descobriram que ela passou com o carro para a Região dos Lagos. Em Cabo Frio, encontrou um casal de amigos — entre eles, Suyany, que está presa.

Segundo os investigadores, as duas ministravam medicamentos à vítima e a amiga já havia feito "trabalhos" para ela com alguns ex-namorados. Disse ainda que, devido aos “trabalhos”, Júlia tinha uma dívida de R$ 600 mil e estava pagando, há cinco anos, R$ 5 mil mensais.
















Fonte: Folha de Pernambuco 


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