A Unesc emitiu nota de repúdio à declaração pública de um colaborador da Universidade que promoveu discurso de ódio contra a deputada federal Júlia Zanatta, em sua rede social pessoal.
Na publicação, ele cita que a deputada tinha que ser morta assim como Benito Mussolini, fuzilado em 1945. O corpo ainda foi pendurado de ponta a cabeça, violado e deixado em exposição.
Em nota, a Unesc reforçou que os valores institucionais não condizem com qualquer ato ou prática de violência e que as medidas cabíveis relacionadas ao caso já foram tomadas pela Instituição.
Confira a íntegra da nota:
“A Unesc reitera o compromisso inalienável com o caráter plural, democrático, de respeito ao ser humano, no qual qualquer manifestação que coadune com violência ou discurso de ódio é completamente rechaçada.
Lamentamos que em tempos de cultura de paz, tenham ocorrido atos como o registrado na tarde desta segunda-feira, dia 17, em que um colaborador incitou a violência contra a Deputada Federal Júlia Zanatta, por meio do discurso de ódio, ainda que em suas redes sociais pessoais.
A Instituição defende incansavelmente o diálogo, o direito ao controverso e a contribuição sob diferentes olhares, da mesma maneira coloca o respeito e a integridade acima de toda e qualquer situação.
Reforçamos que os nossos valores institucionais não condizem com qualquer ato ou prática de violência. Registramos, ainda, que as medidas cabíveis relacionadas ao caso já foram tomadas pela Instituição.
Em que pese o fato de que tal ocorrência tenha sido de caráter pessoal de um colaborador, manifestamos nossas desculpas à Deputada Federal Júlia Zanatta”.