Pai que estuprou e forçou filha a se passar por esposa em outro país é condenado em SC

O homem foi condenado por estupro, sequestro e cárcere privado contra a própria filha no Extremo-Oeste de SC; vítima conseguiu denunciar os crimes para uma vizinha no outro país

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29/11/2024 17h12 - Atualizado em 29/11/2024 às 17h12
2 Min

Um homem que estuprou, sequestrou e manteve a própria filha de 12 anos em cárcere privado foi condenado a 47 anos de prisão em regime fechado. Decisão ocorreu na Vara Única de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste de Santa Catarina.

Conforme a denúncia, o homem deixou a prisão para a saída temporária de sete dias e procurou a ex-companheira com o objetivo de se aproximar da filha.


O condenado passou a morar com a mulher e a filha, no interior de Dionísio Cerqueira. Aos fins de semana, o homem levava a filha para a casa dele, em Barracão (PR), onde cometia os abusos.

Ainda, ele ameaçava contra a vida da mãe, caso a menina contasse algo sobre os estupros que aconteciam.

Após quatro meses na rotina, o pai levava a filha para a escola, mas, ao invés de seguir na instituição de ensino, levou a filha para o Paraguai. Ele obrigou a menina a se passar por esposa dele, com nome e idade falsos.


Segundo o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), foram oito dias de viagem, sendo que em cinco deles, os dois apenas tomaram água e dormiram no carro.

Filha conseguiu falar sobre os crimes

No Paraguai, conseguiram permissão para morar em uma casa em troca de manutenção da propriedade. Enquanto o homem trabalhava na lavoura, a menina se aproximou de mulheres que moravam perto do local.

Após dois meses no país estrangeiro, a menina contou a história para uma vizinha e encontrou a mãe por meio de uma rede social, assim conseguiu denunciar os abusos.

Já preso e algemado, o condenado e a vítima foram levados na mesma viatura. No caminho, o pai tentou asfixiar a filha com as algemas e só libertou a menor sob a mira da arma de um policial.

Os crimes ocorreram entre dezembro de 2021 e junho de 2022. O TJSC explica que os exames comprovaram os abusos por, pelo menos, sete vezes.






























Com informações da NDMais

 


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