Jovem é encontrada morta três meses depois de ser sequestrada no lugar do marido em SC

Ela foi executada a tiros e enterrada em uma área de mata densa

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17/01/2025 17h37 - Atualizado em 17/01/2025 às 17h37
3 Min

O caso do desaparecimento de Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, chegou a um desfecho brutal. Após meses de intensas investigações, a Polícia Civil revelou que a jovem foi sequestrada por um grupo de seis criminosos em Araquari, no Norte de Santa Catarina, e assassinada a tiros na cidade de Ibaiti, no Paraná.

Camila foi sequestrada no dia 8 de outubro de 2024. Conforme as investigações, seis homens em dois carros clonados cercaram a casa da vítima. O verdadeiro alvo da ação era o marido de Camila, que conseguiu escapar.

Frustrados, os criminosos roubaram drogas e dinheiro da residência e obrigaram a jovem a entrar em um dos veículos.

A vítima foi levada a um cativeiro em Araquari, onde permaneceu por aproximadamente uma hora e meia. Depois, foi transportada para o Paraná. Na região Metropolitana de Curitiba, uma discussão entre os criminosos sobre o destino de Camila resultou na morte de um dos integrantes do grupo.

O corpo desse homem foi abandonado nas ruas e posteriormente localizado pelas autoridades.

O grupo prosseguiu viagem até a zona rural de Ibaiti, a cerca de 457 km de Araquari. Inicialmente, cogitaram libertar Camila, mas mudaram de ideia. A jovem foi executada a tiros e enterrada em uma área de mata densa. A polícia acredita que o crime ocorreu entre 9 e 10 de outubro.

Somente no dia 14 de janeiro, três meses após o crime, a ossada de Camila foi localizada. A descoberta só foi possível graças ao trabalho de um cão farejador da Polícia Civil de Santa Catarina. A Polícia Científica do Paraná agora realiza exames para confirmar a identidade da vítima e verificar se houve tortura.

“Todos os elementos colhidos até o momento apontam para Camila, mas aguardamos a confirmação oficial da perícia”, informou o delegado José Gattaz Neto.

As investigações indicam que o marido de Camila, apontado como líder de uma das principais facções criminosas de Santa Catarina, era o verdadeiro alvo do atentado. Ele gerenciava atividades ligadas ao tráfico de drogas e enfrentava rivalidades internas por poder dentro da organização.

Cinco suspeitos já foram presos: um em São Francisco do Sul, dois em Curitiba, um no Norte do Paraná e outro em Foz do Iguaçu.

As prisões ocorreram em dezembro. Outros dois envolvidos permanecem foragidos. O marido de Camila também segue desaparecido e é procurado por tráfico de drogas.

“Estamos lidando com criminosos extremamente perigosos, habituados a cometer crimes como modo de vida. Isso dificultou a investigação, mas nossos agentes trabalharam incansavelmente para identificar os responsáveis”, destacou o delegado Gattaz.

O caso segue sendo investigado, e a polícia continua em busca dos dois suspeitos foragidos.










Com informações de Jornal Razão


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