Uma manifestação pacífica foi registrada na manhã desta sexta-feira em Criciúma por mineiros que trabalharam na antiga Carbonífera Criciúma e foram desligados sem direitos, dentre eles, a segunda parte da rescisão trabalhista.
Com mobilização e cartazes, os trabalhadores apelam para que a situação seja resolvida, pois enfrentam dificuldades financeiras.
“Uma coisa essencial à justiça que se deve aos outros é fazê-la, principalmente quando têm famílias envolvidas e sem adiamentos. Demorar é injustiça!” E: “Senhor juiz, por favor, ajude-nos! Somos 700 famílias passando por dificuldades por culpa da Carbonífera Criciúma. Só queremos o que é nosso. Obrigado!”, diziam os cartazes.
O trânsito chegou a ficar interrompido, mas
já flui normalmente.
O ato ocorreu em frente ao prédio da sede da Justiça Federal, no bairro Santo Antônio, onde tramita o processa da empresa, considerada já falida.
Os trabalhadores alertam que, caso não seja resolvida a situação, que se arrasta há, pelo menos, dez anos, manifestações como esta serão ainda mais frequentes.
“Um fica jogando para o outro (juiz e advogados), e nós ficamos sem receber. Nós vamos voltar a fechar a Avenida. Se a gente não lutar, a gente não recebe”, avisaram.