“Perdeu, mané!” : Saiba quem é Débora Rodrigues, pichadora da estátua da Justiça no 8 de janeiro

Dona Fátima de Tubarão começou a cumprir sua pena no ano passado.

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27/03/2025 16h52 - Atualizado há 3 meses
2 Min

Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira presa por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro de 2023, afirmou em interrogatório que não tinha noção do valor financeiro e simbólico da estátua "A Justiça", em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ela foi acusada de pichar com a frase "perdeu, mané".

Ouvida pela Justiça, Débora classificou seu ato como "ilegal", reconheceu que feriu o Estado Democrático de Direito e pediu perdão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) a acusa de ter aderido ao movimento golpista com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito.

Entre as provas apontadas pelo órgão está a declaração da própria ré de que se instalou no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, na véspera da invasão aos prédios dos Três Poderes. O local reunia manifestantes que defendiam intervenção militar, o que é inconstitucional.

A cabeleireira, e mãe de duas crianças, está presa desde março do ano passado. Ela foi denunciada pela Pocuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Decisão do Supremo Tribunal Federal

A Primeira Turma do Supremo iniciou, na semana passada, o julgamento de Débora. O ministro Alexandre de Moraes, o relator do caso, votou para condená-la a 14 anos de prisão. Flávio Dino acompanhou o voto de Moraes.

No entanto, o julgamento foi suspenso, após o ministro Luiz Fux pedir vista, ou seja, solicitar mais tempo para avaliar o caso.

Dona Fátima de Tubarão

Em novembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, determinou o início de cumprimento da pena de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 69 anos.

Conhecida como 'Fátima de Tubarão', ela foi condenada pelo Supremo a 17 anos de prisão, em julgamento realizado em agosto.

Os ministros analisaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República por envolvimento nos atos de 8 de janeiro — quando foram invadidas e depredadas as sedes dos Três Poderes.

Fátima cumpre pena do Presídio Feminino de Criciúma.


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