O Vaticano confirmou na tarde desta segunda-feira (21) que o Papa Francisco morreu em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), associado a um quadro de insuficiência cardíaca. A informação foi divulgada após rumores antecipados por veículos da imprensa italiana nas primeiras horas do dia.
Segundo a nota oficial, o pontífice aparentava estar bem ao acordar, mesmo após um domingo marcado por celebrações e compromissos religiosos de Páscoa. Por volta das 7h da manhã (horário local), ele começou a passar mal e, trinta minutos depois, às 7h35, sua morte foi oficialmente comunicada pela Santa Sé.
Histórico clínico agravou quadro
Francisco enfrentava há anos problemas respiratórios recorrentes. Em fevereiro, foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, após uma crise de pneumonia bilateral, condição grave que atinge simultaneamente os dois pulmões. O diagnóstico foi confirmado por tomografia no dia 18 daquele mês.
A doença se mostrou especialmente preocupante devido ao histórico de saúde do pontífice, que já havia perdido parte do pulmão direito aos 21 anos, por conta de uma infecção. Nos últimos meses, Francisco também vinha enfrentando episódios de bronquite, o que limitava sua capacidade respiratória e afetava suas funções públicas.
De acordo com o Vaticano, o AVC ocorreu dentro de um quadro cardiocirculatório frágil, agravado pela condição pulmonar crônica e o avanço da pneumonia, o que levou à insuficiência cardíaca fatal.
