“Para que Criciúma nunca mais se repita”: assalto à banco ‘fake’ prepara a PMSC para o combate

Treinamento envolveu cerca de 70 agentes e buscou aprimorar resposta a crimes como o ocorrido em Criciúma em 2020.

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23/05/2025 09h21 - Atualizado há 2 meses
2 Min

Uma simulação de assalto a banco movimentou o Centro de Gaspar, no Vale do Itajaí, entre a madrugada e o início da manhã desta sexta-feira (23). A operação fez parte do 11º Curso de Ações Integradas de Defesa e envolveu cerca de 70 agentes de segurança pública e das Forças Armadas.

O exercício teve início por volta das 2h, quando um grupo de “criminosos” armados e encapuzados chegou de camionete a uma agência do Banco do Brasil. Na ação encenada, clientes foram rendidos e posicionados de joelhos no meio da rua, em uma simulação que reproduziu situações reais de assaltos a instituições financeiras.

Durante a simulação, um artefato explosivo foi deixado no local, exigindo a atuação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que simulou a desativação da bomba. Para conter os supostos criminosos, foram montadas barreiras em diversos pontos da cidade.

A ação foi previamente comunicada à população por meio de cartazes espalhados em locais estratégicos da cidade, alertando sobre a natureza do exercício e evitando alarme entre os moradores.

O encerramento do simulado ocorreu por volta das 6h30, quando os participantes que interpretavam os assaltantes foram “capturados” pelas forças de segurança.

Participaram da operação integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Científica, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Brigada Militar do Rio Grande do Sul, além da Polícia Militar de diferentes regiões de Santa Catarina.

O treinamento foi motivado por ações criminosas anteriores, como o assalto ocorrido em Criciúma em 2020. Naquela ocasião, cerca de 30 criminosos fortemente armados invadiram a cidade, atacaram agências bancárias, incendiaram veículos e utilizaram reféns como escudos humanos. O grupo fugiu com aproximadamente R$ 125 milhões, no que foi considerado o maior roubo a banco da história de Santa Catarina.


FONTE: Com informações do Jornal Razão
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