A estudante Dayane de Jesus Barbosa, de apenas 22 anos, faleceu de forma trágica após sofrer um mal súbito enquanto se exercitava em uma academia no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, na última terça-feira (20).
Dayane, que estava matriculada no curso de relações internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desmaiou subitamente enquanto utilizava uma máquina de musculação.
O local foi interditado para que as autoridades pudessem investigar as circunstâncias da ocorrência.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) revelou que a perícia inicial constatou a ausência de um desfibrilador no estabelecimento.
Este equipamento é essencial para a reanimação cardíaca em situações de emergência e é exigido por lei em locais públicos no estado.
Os esforços de reanimação realizados por outros frequentadores da academia, antes da chegada dos serviços de emergência, não foram suficientes para salvar a jovem.
A investigação sobre o mal súbito está sendo conduzida pela 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), que busca esclarecer todas as circunstâncias e possíveis responsabilidades legais envolvidas no caso.
Em nota oficial, a PCERJ informou que “o estabelecimento foi interditado e outras diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos”.
Nas redes sociais, o Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ expressou profundo pesar pela perda da aluna.
“Manifestamos nosso mais profundo pesar pelo falecimento da estudante Dayane de Jesus Barbosa. Compartilhamos com sua família e amigos a dor por essa perda, e nos colocamos à disposição para qualquer apoio que se fizer necessário. Fica estabelecido que o instituto estará de luto oficial nos próximos três dias”, destaca a nota.
A academia Forma Fitness também se manifestou em suas redes sociais, lamentando a morte da estudante.
Segundo a publicação, “em consideração ao luto de toda a comunidade, a academia permanecerá fechada”.
Além disso, a Polícia Civil encaminhou um pedido à Prefeitura para interdição da academia, que poderá enfrentar penalizações, incluindo multas e possível fechamento total, por descumprir a Lei Municipal nº 7.259, que estipula a obrigatoriedade de desfibriladores nas academias durante o horário de funcionamento.
Além da presença do equipamento, a legislação exige que haja manutenção técnica e a capacitação de profissionais para seu uso adequado.
As investigações agora se concentram na coleta de depoimentos de testemunhas que estavam presentes no momento do incidente, com o objetivo de determinar se houve omissão ou falha por parte da administração da academia.