O caminhoneiro de Criciúma, Vilmar de Lima, foi sequestrado na região de Araçariguama, em São Paulo, na tarde de terça-feira.
Após horas de negociações tensas, ele foi liberado pelos criminosos por volta das 2h de quarta-feira, sem sofrer ferimentos, embora a carreta que conduzia tenha sido roubada.
A empresa para a qual Vilmar prestava serviços, a Transportadora Fortes, divulgou uma nota informando sobre as medições cautelosas que levaram à libertação do motorista.
A transportadora expressou sua preocupação com a segurança de seus colaboradores e da frota, destacando que medidas adicionais já estão sendo implementadas para garantir a segurança.
Em um relato emocionante, a esposa de Vilmar, Rosane Marcilio De Lima, compartilhou sua experiência nas redes sociais.
Ela contou que conseguiu falar com o marido, mas sem saber que ele era mantido refém.
“Eu liguei para ele e os sequestradores já haviam pegado o telefone. Perguntei se estava tudo certo e meu marido disse que não podia me atender porque precisava carregar a carreta”, contou Rosane.
Ela informou que às 17h19min foi a última vez que conversou com Vilmar, e ele já estava sob o controle dos bandidos, que eram quatro e aparentavam estar sob efeito de drogas.
"Eles abordaram o caminhão, colocaram meu marido dentro de um carro e o mantiveram como refém por 9 horas”.
As autoridades locais foram informadas sobre o crime e estão trabalhando para recuperar a carreta roubada.
A Transportadora Fortes reiterou seu compromisso com a segurança e informou que está colaborando ativamente nas investigações em andamento, embora não tenha revelado qual era a carga transportada no momento do sequestro.
