Você pode ter e não saber: Especialista explica sinais do lipedema, doença muitas vezes confundida com obesidade

Cláudia Farias relata os sintomas e tipos de tratamentos. Confira!

  • Ir para GoogleNews
26/06/2025 13h14 - Atualizado há 2 meses
2 Min

 

 

O mês de junho é dedicado à conscientização sobre o lipedema, uma doença crônica ainda desconhecida para muitos, mas que provoca significativo desconforto em quem a enfrenta. O lipedema se caracteriza pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, especialmente nas pernas, quadris e nos braços.

A esteticista Cláudia Farias, proprietária do Estúdio Cláudia Farias, em Criciúma, descreve o lipedema como a "síndrome da gordura dolorosa". Segundo ela, essa condição é caracterizada por uma gordura inflamada que causa dores, inchaço, sensibilidade ao toque e hematomas. As mulheres afetadas por lipedema frequentemente enfrentam uma dificuldade em perder medidas, uma vez que, apesar de perderem peso, a gordura nas pernas permanece. A condição tipicamente apresenta um padrão físico clássico: cintura fina e pernas mais grossas.

A manifestação do lipedema pode surgir após eventos hormonais, como no início da menstruação durante a adolescência, durante a gravidez ou na menopausa. Cláudia enfatiza que, embora essa condição tenha uma origem genética, não é necessário que a mãe da paciente a tenha; outros membros da família, como tias ou avós, podem ter histórico da doença.

O lipedema afeta o sistema circulatório e linfático, apresentando cinco tipos diferentes, com estágios que variam do primeiro ao quarto. Caso não seja tratado adequadamente, pode resultar em complicações venosas e linfáticas, sendo que o estágio quatro pode evoluir para linfedema, semelhante à elefantíase.

Além das características fisiológicas da doença, fatores como má alimentação, exercícios inadequados e questões emocionais podem agravar a condição. As alterações hormonais também desempenham um papel significativo no desenvolvimento e agravamento do lipedema.

Caminhos para o tratamento

Cláudia Farias esclarece que o tratamento do lipedema deve ser abrangente, incluindo medicamentos, drenagem linfática específica, alimentação adequada e exercícios físicos apropriados. O diagnóstico é geralmente feito por médicos especializados, como endocrinologistas ou vascularistas. Contudo, os profissionais da estética, especialmente aqueles que trabalham com massagem corporal, têm um papel fundamental na compreensão do estado inflamatório e no apoio às pacientes durante o tratamento.

Empresária e Esteticista Cláudia Farias


Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp?
Entre em nosso Grupo para receber notícias em primeira mão


Siga-nos no Instagram e no Facebook
  • Ir para GoogleNews
Notícias Relacionadas »