Nova paralisação dos caminhoneiros? Movimento ganha força após operação contra Bolsonaro

Setor se divide sobre possível greve; reunião entre lideranças ocorreu na segunda-feira (21)

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22/07/2025 13h42 - Atualizado há 20 horas
2 Min

Nova paralisação dos caminhoneiros? Movimento ganha força após operação contra Bolsonaro
Foto: Divulgação/Metrópoles

 


A possibilidade de uma nova paralisação nacional dos caminhoneiros voltou ao centro do debate após a operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, na última sexta-feira (19).

Para parte da categoria, a ação foi considerada a “gota d’água” diante de um cenário de insatisfação crescente.

O deputado federal Zé Trovão (PL-SC), ligado à categoria, afirmou nas redes sociais que vem sendo pressionado a articular uma mobilização.

Ele se reuniu na segunda-feira (21), em Brasília, com lideranças do setor, representantes do agronegócio e parlamentares de direita para discutir o tema.

“Se todos entenderem que é o momento de uma paralisação, eu estarei na pista junto com eles”, declarou o deputado antes do encontro.

Apesar da movimentação, entidades representativas ainda divergem quanto à adesão. O presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS) afirmou que não há paralisação prevista.

“Não vamos parar nada, a não ser que o governo descumpra o que prometeu em outubro de 2024”, disse.

Por outro lado, o presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC) indicou que uma decisão coletiva pode levar parte da categoria à adesão.

“Se o povo decidir que esse é o caminho, estaremos com o povo ou seremos parados por uma guerra ideológica”, afirmou.


Lembrança da greve de 2018

A discussão reacende o temor de um novo movimento como o de 2018, quando caminhoneiros pararam por dez dias em protesto contra o aumento do diesel.

A greve causou desabastecimento de combustíveis, alimentos e diversos transtornos logísticos em todo o país.

Até o momento, nenhuma paralisação foi confirmada, mas o debate permanece em aberto entre lideranças do transporte.


FONTE: Metrópoles
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