A deputada federal Júlia Zanatta (PL‑SC), natural de Criciúma, foi alvo de uma denúncia apresentada ao Conselho Tutelar de Brasília após levar sua filha bebê ao plenário da Câmara dos Deputados durante uma manifestação organizada por parlamentares da oposição.
O responsável pelo encaminhamento da denúncia foi o deputado Reimont (PT‑RJ), que alegou que a presença da criança em um ambiente de tensão institucional poderia colocar sua integridade em risco. A ação gerou forte repercussão política, com críticas e defesas fervorosas nas redes sociais e no plenário.
Além de Reimont, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT‑RJ), também declarou que tomaria providências e acionaria o Conselho Tutelar, em gesto de apoio à denúncia e em tom de advertência pública.
Júlia Zanatta, que havia tirado licença-maternidade por 120 dias a partir de março, antecipou o retorno ao mandato para participar da ocupação da Mesa Diretora da Câmara. Em vídeo divulgado nas redes sociais, aparece com a filha nos braços durante a mobilização.
A deputada rebateu os ataques, afirmando que o movimento do PT tem motivação ideológica e busca constranger mulheres que conciliam a maternidade com a vida pública:
“Os que estão atacando minha bebê não estão preocupados com a integridade da criança — nenhum abortista jamais esteve. Eles querem é inviabilizar o exercício profissional de uma mulher, usando sim uma criança como escudo”, afirmou Zanatta.
O episódio reacende o debate sobre os limites entre exposição familiar e atuação parlamentar, sobretudo em momentos de alta polarização política.
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