Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira” e natural de Tubarão, no Sul catarinense, foi morta a tiros durante um confronto entre facções na madrugada desta sexta-feira, nas comunidades do Fubá e Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro.
A jovem, que já havia integrado o Comando Vermelho (CV) antes de migrar para o Terceiro Comando Puro (TCP), teve seu corpo abandonado em Cascadura.
Nas redes sociais, Eweline havia postado um vídeo comentando a morte de um traficante durante ação policial:
“Me ameaçou, falou que ia me matar, e foi pra terra do pé junto.”
Ela já figurava em listas de morte da facção rival.
Quem era
Antes de se envolver com o crime, Eweline trabalhou na assessoria de comunicação do Atlético Tubarão.
Ela possuía mandados de prisão em aberto, incluindo por descumprimento de regras de monitoramento, tráfico de drogas e associação criminosa.
Em redes sociais, era frequentemente vista armada, inclusive com fuzil.
Em 2022, Eweline sobreviveu a uma tentativa de feminicídio em Capivari de Baixo, quando foi esfaqueada pelo ex-companheiro, sofrendo perfuração no pulmão.
Após várias cirurgias e um longo período de recuperação, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde acabou se envolvendo com o crime organizado até ser morta.