De espaço abandonado a ponto turístico: Plano Diretor quer transformar a Rua Coberta de Criciúma

Proposta foi encaminhada à prefeitura por meio de indicação do vereador Nícola Martins

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30/09/2025 10h15 - Atualizado há 5 horas
3 Min

De espaço abandonado a ponto turístico: Plano Diretor quer transformar a Rua Coberta de Criciúma
Reprodução/Nícola Martins

O vereador Nícola Martins (PL) elaborou um documento robusto com propostas de recuperação para a Rua Coberta “Giro Henrique Lodetti”, no centro de Criciúma.

A Proposta de Plano Diretor para a Rua Coberta foi encaminhada oficialmente à prefeitura por meio de indicação, com o objetivo de apresentar alternativas viáveis para reverter a atual situação do espaço.

“Não basta inaugurar obras, é preciso que elas funcionem. A Rua Coberta foi entregue com promessa de modernidade, mas hoje é símbolo de problemas e frustrações”, afirmou o parlamentar.

No documento, Nícola aponta falhas estruturais como infiltrações, goteiras, calhas entupidas, piso escorregadio e iluminação insuficiente.

Além disso, destaca a ausência de gestão, de calendário permanente de eventos e de políticas públicas para o espaço.

“Foram mais de R$ 5 milhões investidos, mas não há programação, não há atratividade e a insegurança afasta moradores e visitantes. Esse é um retrato do que acontece quando a obra termina, mas a gestão não começa”, criticou.

As reuniões realizadas pelo gabinete com empresários, comerciantes, moradores e entidades confirmaram as dificuldades.

O vereador ouviu relatos de lojistas que sofrem com a insegurança, de moradores que enxergam o local como subutilizado e de empresários que perderam interesse em investir.

“Os comerciantes não têm confiança para investir porque o cenário é de abandono. Enquanto isso, as salas continuam vazias e a população se afasta cada vez mais”, acrescentou Martins.

A proposta sugere medidas escalonadas. No curto prazo, ações emergenciais de drenagem, reforço na iluminação, videomonitoramento e plano de segurança.

No médio prazo, a criação de um Conselho Gestor envolvendo prefeitura, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), moradores e comerciantes, além de incentivos fiscais para ocupação dos boxes.

Já no longo prazo, a integração da Rua Coberta aos roteiros turísticos oficiais da cidade, com gestão público-privada e programação cultural regular.

“Gramado, Nova Petrópolis e até Cocal do Sul mostram que a diferença está na gestão e no calendário. Definição de conceito para só depois definição de local. Precisamos trazer essas lições para a nossa realidade”, explicou o vereador.

Para Nícola, o Plano Diretor não se limita a apontar falhas, mas apresenta um caminho de soluções concretas.

“Eu não estou aqui apenas para criticar, mas para construir alternativas. Criciúma merece uma Rua Coberta viva, segura e integrada, que seja orgulho do nosso centro e não um retrato de desperdício. Com gestão, ocupação e integração, é possível transformar esse espaço em uma referência regional de gastronomia, cultura e convivência”, concluiu.


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