Sem brincadeiras, número máximo de padrinhos, só músicas sacras: Casar na Igreja Católica ficará mais rigoroso

Confira as mudanças

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07/10/2025 10h55 - Atualizado há 3 horas
2 Min

Casar na Igreja Católica é o sonho de muitos casais, mas agora os noivos precisarão prestar ainda mais atenção às novas orientações divulgadas por dioceses em diferentes países.

Entre as mudanças, destaca-se a limitação do número de padrinhos e madrinhas, permitindo no máximo oito casais por cerimônia.

As autoridades eclesiásticas explicam que o objetivo das normas é valorizar o caráter espiritual e litúrgico do matrimônio, evitando excessos de natureza social ou “cenográfica”.

Representantes da Pastoral Familiar reforçam que o descumprimento de algumas dessas regras pode, em casos extremos, resultar na anulação do casamento religioso.

Principais alterações nas celebrações

As novas diretrizes foram pensadas para simplificar as cerimônias e preservar a solenidade do sacramento.

Entre as principais mudanças estão:

  • Limite de oito casais de padrinhos;
  • Máximo de quatro arranjos florais;
  • Proibição de espelhos, tapetes de vidro ou passarelas de madeira na decoração;
  • Pontualidade obrigatória;
  • Somente músicas sacras durante a cerimônia, sendo permitidas canções populares apenas na saída dos noivos;
  • Proibição de carrinhos elétricos, fantasias e encenações para damas e pajens;
  • Curso de noivos continua sendo obrigatório, podendo ser realizado em outra paróquia;
  • Durante a troca de votos, qualquer brincadeira, hesitação ou resposta fora do protocolo pode invalidar o sacramento.

Contexto e queda nos casamentos religiosos

As medidas coincidem com uma redução significativa no número de casamentos católicos.

Segundo dados do Centro de Pesquisas Aplicadas no Apostolado, da Georgetown University, o total de cerimônias nos Estados Unidos caiu de 420 mil em 1970 para cerca de 154 mil atualmente, marcando o menor índice desde 1965.

O pesquisador Mark Gray aponta que a mudança reflete transformações culturais e comportamentais:

“Casar-se na Igreja deixou de ser prioridade para muitos”.

Entre os fatores estão o aumento da coabitação, o crescimento dos casamentos civis e o afastamento dos jovens da vida religiosa.


FONTE: Com informações de Diário On-line
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