Após ter sido apontada como uma das empresas envolvidas na Operação Alquimia, a Araras Química do Brasil, fabricante de produtos químicos em Cocal do Sul, afirmou que não faz parte das empresas investigadas. A ação, conduzida pela Polícia Federal (PF), busca rastrear a origem do metanol encontrado em bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo a PF, todas as empresas-alvo da operação, deflagrada nesta quinta-feira (16), foram selecionadas com base no envolvimento na cadeia do metanol, desde a importação até a possível destinação irregular. Entre os investigados estão importadoras, terminais marítimos, empresas químicas, destilarias e usinas.
Em nota, a Araras Química do Brasil esclareceu que representantes da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) estiveram na unidade acompanhados pela PF apenas para solicitar informações sobre uma das matérias-primas utilizadas pela companhia: o metanol.
“A visita teve caráter meramente informativo e colaborativo, sem qualquer ocorrência policial, autuação ou interrupção das atividades”, destacou a empresa.
A organização reforçou que forneceu todas as informações solicitadas de forma transparente, reafirmando seu compromisso com a legalidade e a segurança em todas as etapas da operação.
“Reforçamos que não temos qualquer envolvimento com a fabricação de bebidas alcoólicas ou outras atividades não autorizadas por lei. A empresa mantém todas as licenças e autorizações ativas junto a órgãos reguladores, incluindo Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Civil, ANP e Anvisa”, completou.
A Araras Química do Brasil ainda expressou solidariedade às vítimas de episódios relacionados ao uso indevido de substâncias químicas e repudiou qualquer utilização ilícita dos produtos fabricados pela empresa.
“Seguimos comprometidos com a legalidade, a ética e a segurança, valores que guiam nossa atuação há quase duas décadas”, finalizou.